sábado, 13 de abril de 2013

RECICLE SEU LIXO

No Brasil são produzidos, diariamente, cerca de 250 mil toneladas de lixo. Sendo que a cidade de São Paulo é a que mais produz lixo no país, com cerca de 19 mil toneladas por dia. O Brasil recicla cerca de 97% das latinhas de alumínio que são descartadas, porém apenas 55% das garrafas PET são recicladas.

Composição do lixo brasileiro:
- lixo orgânico (52%)
- papel e papelão (26%)
- plástico (3%)
- metais - ferro, alumínio, aço - (2%)
- vidros (2%)
- outros (15%)

Destino do lixo brasileiro:
- aterros sanitários (53%)
- aterros controlados (23%)
- lixões (20%)
- compostagem e reciclagem (2%)
- outros destinos (2%)

Por um Brasil mais consciente!

 
(Publicação original : Projeto Gota D'Água - 12/04/2013)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

terça-feira, 30 de agosto de 2011

APARELHO QUE LIQUEFAZ CADÁVERES SERÁ USADO COMERCIALMENTE NOS EUA

Um aparelho que transforma cadáveres em líquido começará a ser operado comercialmente nas próximas semanas na Flórida, Estados Unidos. Criado pela companhia Resomation Ltd, com sede na cidade escocesa de Glasgow, o aparelho está sendo comercializado como uma alternativa ecológica para a cremação.
A máquina, batizada de Resomator, foi instalada na funerária Anderson-McQueen, na cidade de St. Petersburg, na Flórida. Segundo a funerária, o aparelho deve começar a ser usado nas próximas semanas.
A tecnologia teve de receber aprovação de legisladores na Flórida. Até agora, sete Estados americanos aprovaram o uso o método.
Há expectativas de que outras unidades entrem em funcionamento em breve em outras cidades nos Estados Unidos e também no Canadá e Europa.
Consciência ecológica
O fabricante diz que o método - que, em linhas gerais, dissolve o cadáver em água quente alcalinizada - produz menos gases associados ao efeito estufa do que a cremação, usa um sétimo da energia e permite a retirada de metais poluentes (como aqueles contidos nas obturações dentárias), evitando que eles venham a contaminar o meio ambiente.
Obturações dentárias queimadas em crematórios seriam responsáveis, na Grã-Bretanha, por 16% das emissões de mercúrio do país. Por conta disso, as empresas do setor estão instalando sistemas de filtragem para tentar alcançar metas de emissão.
"(O método) Resomation foi desenvolvido em resposta à crescente preocupação do público com o meio ambiente", disse o fundador da empresa, Sandy Sullivan, à BBC. "Ele oferece aquela terceira opção, que permite às pessoas expressar suas preocupações de forma positiva e, eu acho, pessoal."
O método envolve a imersão do corpo em uma solução de água e hidróxido de potássio. A solução é pressurizada e aquecida a 180ºC durante no máximo três horas.
Todos os tecidos do cadáver são dissolvidos e o líquido é despejado no sistema de esgotos. Sullivan, formado em bioquímica, disse que testes provaram que o líquido resultante é estéril e não contém DNA. Segundo ele, não há riscos para o meio ambiente.
Após a retirada do líquido, os ossos são colocados em uma outra máquina - usada em crematórios convencionais para esmagar fragmentos de osso e transformá-los em cinzas após a cremação.
Nessa fase do processo, mercúrio e outros metais são recuperados.
Promession
Outro método que também se propõe a oferecer uma alternativa ecológica para a disposição de cadáveres é o chamado Promession, criado pela bióloga sueca Susanne Wiigh-Masak.
Nele, o corpo é congelado a -18ºC, depois imerso em nitrogênio líquido a -196ºC e chacoalhado até que se despedace.
Quaisquer metais presentes no cadáver, como obturações dentárias ou próteses, são extraídos e reciclados. Restos orgânicos são jogados na terra, dando continuidade ao ciclo da vida.
O método Promession já está disponível na Grã-Bretanha.
(Notícia publicada originalmente em 30/08/2011 no site da BBC Brasil e no G1)

terça-feira, 3 de maio de 2011

sábado, 30 de abril de 2011

ECOCAN: LATA RENOVÁVEL E BIODEGRADÁVEL

Mais uma alternativa para salvar o planeta está à venda.
A EcoCan é uma lata reutilizável e 100%  biodegradável. Feita à base de PLA, ácido derivado do leite e fontes renováveis, ela torna possível ao consumidor aproveitar qualquer tipo de bebida.
As EcoCans estão disponíveis nas cores azul, vermelho, verde e preto, cada uma representando aspectos da natureza como água, fogo ou grama. As latas podem ser adquiridas pelo site Perpetual Kid por US$ 12,99.

segunda-feira, 7 de março de 2011

FAMÍLIA SUSTENTÁVEL

O casal Claudio e Paula vivem em São Paulo, porém se reconectaram com a natureza por meio da permacultura. Fizeram disso seu ganha pão, e mais do que isso, uma filosofia de vida, que vem sendo passada para os filhos Violeta e Micah e serve de inspiração para os que, assim como eles, buscam formas mais harmônicas de interagir com o planeta e seus recursos naturais.
Ambos perceberam cedo que precisavam descobrir novas maneiras de viver a vida. No final da faculdade de Artes Plásticas, o braziliense Claudio, que vivia em São Paulo desde os 16, entendeu que aquele não era seu caminho. Na época, morava com amigos em uma república e começava a ter contato com a permacultura - cultura permanente, que visa atualizar e manter sistemas de escala humana socialmente justos e financeiramente viáveis. “Como não podia sair da cidade por causa da faculdade, comecei a pensar em possibilidades de trazer benfeitorias ecológicas para dentro de casa. Foi quando entrei em contato com o plantio e a compostagem, que sigo fazendo até hoje”, conta ele.
Enquanto isso, o caminho de Paula também seguia rumos menos convencionais. Depois de dois anos estudando administração, a paulistana trancou sua matricula para se dedicar a yogaterapia. Conheceram-se em 2006, em um Encontro Nacional de Comunidades Alternativas (ENCA) e passaram, desde então, a unir forças a favor do planeta.
A casa que Claudio morava de aluguel na faculdade, agora é própria e tem nome e sobrenome: Morada da Floresta, uma referência de residência ecológica e vida comunitária na cidade de São Paulo. Lá vivem e trabalham, cuidam dos filhos, ministram cursos, confeccionam produtos ecológicos e recebem visitantes e hóspedes sempre buscando aplicar e vivenciar diversas práticas que estimulam a solidariedade e a fraternidade entre os povos, a paz sustentável no planeta e a transformação de paradigmas atuais rumo ao bem-estar geral da biosfera e da humanidade. “No princípio achava que nossas atitudes eram irrelevantes e que não fariam a menor diferença. Mas nossas práticas começaram a servir de exemplo para várias famílias e tomaram uma dimensão muito maior do que imaginávamos”, considera Paula.
Depois que compraram o imóvel, começaram a investir em reformas estruturais permanentes, como por exemplo, a instalação de placas de aquecimento solar e um sistema de captação de água da chuva que é reaproveitada nas torneiras da casa. Também desenvolveram um pequeno portfólio de produtos para venda, como a composteira doméstica e as fraldas e os absorventes femininos de tecido, que preservam o meio ambiente e evitam que partes tão sensíveis do corpo entrem em contato com materiais sintéticos e químicas diversas.
“Com o tempo passamos a ter uma visão mais organizada de todo o potencial da casa. Hoje oferecemos visitas eco-pedagógicas e fazemos parte do roteiro de turismo ecológico de São Paulo”, comenta Spinola.
Recentemente, o casal começou a investir em um projeto piloto que visa transformar os resíduos orgânicos de feiras livres da cidade em adubo para as praças do bairro. A ideia é fazer a compostagem desses alimentos em terrenos próximos das feiras, evitando o uso de caminhões e o depósito desse material em aterros sanitários, já que o chorume produzido por esses resíduos é um dos principais poluentes dos lençóis freáticos.
O modelo de conduta consciente está presente também no ambiente familiar. Os dois filhos nasceram de parto normal, feito por parteiras, na água. A preocupação de dar boas-vindas aos rebentos, fez com que Paula e Claudio se programassem para passar um tempo antes e depois do parto em um retiro familiar, se harmonizando um com o outro e também com as crianças que chegavam ao mundo. “As pessoas estão abrindo mão de cuidar de seus filhos. Ser mãe é meu grande ofício do momento. Acreditamos que o tempo de desfrutar, estabelecer o vínculo e o amor com os filhos acontece nessa primeira infância”, diz Paula.
Na Morada da Floresta as crianças não assistem televisão nem comem produtos industrializados. A diversão acontece por meio do contato dos filhos com os pais, enquanto a alimentação é orgânica e preparada na hora. “Sabemos que somos uma família atípica e sabemos que quando nossos filhos crescerem sofrerão outras influências e isso não nos preocupa. Cuidamos agora de possibilitar que tenham autonomia para fazerem suas próprias escolhas, pautados no que acharão melhor para suas vidas”, explica Claudio.
Os novos padrões adotados pelo casal ao longo de suas jornadas individuais e, há alguns anos, junta, virou recentemente um curso de 10 dias de imersão na própria Morada, aberta a quem quiser participar. “Estamos quebrando paradigmas e mostrando que é possível viver de maneira mais harmônica”, diz Spinola. “Temos muitas semelhanças e percebo que nosso trabalho se potencializa junto. Isso nos dá força para nos comunicarmos com o mundo e compartilhar nossos aprendizados”, complementa Paula.
(por Nara Bianconi - Site "As Boas Novas")

sábado, 9 de outubro de 2010

CALOR DO CORPO CARREGA BATERIA DE CELULAR DE COBRE

Um designer londrino criou um celular que dispensa o uso de carregador. A invenção de Patrick Hyland absorve o calor do corpo do usuário, quando o dispositivo está no bolso, ou o calor de um laptop ou computador próximo por ter cobre na parte traseira - excelente condutor que transformar esse calor em energia elétrica. 
O gadget conta com a ajuda de um termogerador integrado para auxiliar na recarga da bateria automaticamente. Hyland escreveu em sua página na internet que carregadores de celulares sem uso representam 51 mil toneladas de lixo. E o Nokia E-Cu - não se sabe se a fabricante finlandesa é parceira de Hyland - poderia ser mais uma arma contra o aquecimento global. O nome, bastante peculiar, significa: E – Environment (meio ambiente) e Cu é o símbolo químico do metal. 
O Nokia E-Cu é apenas, ainda, um conceito e não tem previsão para ser comercializado. Agora, se chegar a ser lançado no Brasil, o nome terá que ser mudado. Você não acha?

terça-feira, 22 de junho de 2010

LIXO ELETRÔNICO: PAULISTANOS GANHAM LUGAR DE DESCARTE

Empresas e consumidores se demonstram cada vez mais interessados na reciclagem. Na casa das pessoas e até nas ruas, a coleta seletiva vem se tornando algo comum. Mas no caso do lixo eletrônico, o problema ainda é complexo. Poucos são os locais que recebem este tipo de material. Em São Paulo, a USP saiu na frente e inaugurou o Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática. Placas velhas, mouses quebrados, monitores inutilizados: tudo ganha um destino ecologicamente correto ao ser entregue por aqui.
"A USP é pioneira nesse tipo de serviço, mesmo a nivel mundial. São poucas instituições que projetam esse tipo de trabalho" - Professora Tereza Cristina Carvalho
O galpão fica dentro da Cidade Universitária, e a estimativa é de que o retorno do investimento aconteça em 3 anos. Cinco funcionários serão responsáveis pela reciclagem de cerca de 1000 computadores todos os meses. O que não funciona mais é direcionado para empresas parceiras, que darão uma destinação correta aos diferentes materiais. O que ainda tem uma vida útil é reaproveitado e, junto com partes de outras máquinas, se transformam em equipamentos que poderão promover a inclusão digital em projetos sociais.
"A idéia não é dar o micro, é emprestar. Pois, uma vez que você usou, você devolve" - professora Tereza Cristina Carvalho
Em breve, o Centro de Descarte também vai abrigar um laboratório onde acontecerão pesquisas e até aulas abertas ao público, ensinando as melhores técnicas para reciclagem de lixo eletrônico. A idéia é espalhar o discurso da reciclagem para a maior quantidade de pessoas possível. Por enquanto, o centro está trabalhando com o lixo eletrônico produzido pela própria Universidade, mas dentro de algumas semanas, toda a população de São Paulo poderá levar seu computador velho para ser reciclado lá. Tem algum equipamento encostado aí na sua casa? Então visite o site do  CEDIR - Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática e veja como e quando você poderá levar seu lixo até o Centro de Descarte da USP.

PROTÓTIPO USA ENERGIA SOLAR PARA PURIFICAR ÁGUA

O novo conceito de purificador de água criado pelo designer industrial Cole Dobson sugere uma proposta que pode ser usada mesmo em regiões com pouco acesso a tecnologias. O Solar Water Purifier, ou Purificador de Água Solar, em tradução livre, executa exatamente o que o nome propõe: filtragem de água por meio de um sistema simples baseado em energia solar.Seu funcionamento acontece em dois estágios. O primeiro prevê que o usuário coloque a água em uma bandeja e espere que seja aquecida, evaporada e, posteriormente, condensada. Todo o vapor deve ficar concentrado no topo do purificador, para entrar no segundo compartimento. Depois do condensamento total, o usuário deve retirar a primeira bandeja e permitir que os raios ultravioleta façam a purificação.
De acordo com estimativas das Nações Unidas,cerca de 1,8 milhão de pessoas morrem todos os anos por consequência da ingestão de água em condições impróprias. Caso o projeto de Dobson entre em linha de produção, a popularização dos purificadores pode aumentar, já que o novo conceito não usa tecnologias caras e deve ter baixo custo para o consumidor final.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

THE FUN THEORY

A nova campanha da Volkswagen na Suécia, baseada na The Fun Theory, prega que a diversão pode mudar o comportamento das pessoas para melhor. Para provar essa teoria, foram criados três experimentos, onde as atitudes dos “objetos de estudo” mudaram para melhor simplesmente porque desse jeito era muito mais divertido.
No primeiro experimento, uma escada normal de um metrô foi transformada num piano, onde cada degrau correspondia a uma tecla e a um som diferente. O fato de ter um piano gigante nos pés já chamava uma baita atenção, mas ao perceber que elas tocavam de verdade, todo mundo foi lá dar uma pisadinha.



Alguém mais pensou que essa era a chance de ser Tom Hanks em “Quero Ser Grande”? A escada rolante deixou de ser vedete e 66% mais pessoas subiram as escadas “normais”, melhorando a qualidade de vida.No segundo experimento, uma lata de lixo de um parque ganhou um sensor. Quando o lixo era jogado dentro da lixeira, iniciava um som de um objeto caindo de uma altura extraordinária, fazendo o barulhinho de tocar o chão no final. Praticamente o Coiote despencando de um desfiladeiro.



Essa coisinha simples se tornou objeto da curiosidade dos passantes, que tentavam descobrir como aquilo era possível, e recolheu 41kg a mais de lixo que as lixeiras comuns.No terceiro experimento, um coletor de garrafas ganhou luzes e um placar e se transformou em um jogo.



Neste experimento, cerca de 100 pessoas se divertiram e depositaram suas garrafas, enquanto um coletor normal é usado, geralmente, DUAS vezes por dia. Afinal, a diversão melhora ou não as atitudes simples?Os vídeos alcançaram públicos consideráveis: o do piano já tem quase 3 milhões de visitas no site e foi compartilhado das mais diversas formas. Várias pessoas começaram a mandar pros amigos, de manhã cedinho, pra fazer o dia deles começar mais feliz. Os outros, da lixeira e o do coletor de garrafas, estão mais tímidos, batendo os 500 e 5 mil visitas.
Além do site com os vídeos, a campanha envolve também um prêmio, o Fun Theory Awards, que pretende reconhecer as idéias e invenções que ajudem a comprovar a Fun Theory. A melhor idéia será premiada com 2500 euros, pura diversão!
Essa campanha chamou tanto a atenção porque fez as pessoas refletirem. Como sempre surpreendeu a força de uma boa idéia na base de uma campanha. Isso é que torna as coisas virais, como esses vídeos, como esse concurso. Isso legitima o envolvimento das pessoas no movimento criado, desde a brincadeira que provoca atitudes melhores até a participação no concurso para levar o projeto adiante. Ainda merece ser mencionada a presença da Volkswagen na campanha, leve, não intrusiva, apenas assinando os vídeos lá no finalzinho, e o site. Ficou sensacional.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

LEGALIZANDO O DESMATAMENTO

É chocante, mas o congresso brasileiro poderá abrir oficialmente uma "temporada de desmatamento", nas 5 regiões do Brasil, significando um retrocesso de décadas em proteção ambiental!
Mais de 70 deputados da bancada ruralista, representando os interesses do agronegócio, estão tentando enfraquecer o Código Florestal brasileiro. Se eles conseguirem, milhões de hectares deixarão de ser protegidos por lei!
O Congresso está dividido - há uma forte oposição dos parlamentares ambientalistas mas os dois maiores partidos, o PT e o PMDB, ainda não assumiram uma posição. Porém, a não ser que haja uma grande pressão popular, é provável que eles se alinhem com os ruralistas para ganhar apoio político nas eleições de outubro. Chegou a hora de mostrar o que o Brasil quer! Vamos enviar milhares de mensagens direto para os emails dos líderes partidários, eles estão negociando o posicionamento dos seus pertidos agora mesmo! Clique abaixo e envie a sua:
As propostas mais perigosas são: a anistia irrestrita ao desmatamento ilegal ocorrido até 2008, a eliminação da Reserva Legal para propriedades de até 4 módulos rurais, inclusive na Amazônia, e a transferência da regulamentação para o nível estatal, flexibilizando a lei. As propostas são uma grave ameaça à preservação ambiental, reduzindo dramaticamente as áreas atualmente protegidas.
Grupos ambientais estão fazendo tudo o que podem para impedirem os ruralistas, mas eles precisam de nossa ajuda. Mais de 90.000 brasileiros assinaram a petição para salvar o Código Florestal em menos de duas semanas. Mas agora nós precisamos aumentar a pressão e enviar milhares de mensagens ao líderes partidários. Os líderes estão negociando o posicionamento dos partidos agora mesmo - envie uma mensagem para eles, deixando claro que não queremos alterações no Código Florestal!
Nós precisamos acabar com o mito de que a preservação ambiental é uma ameaça ao desenvolvimento. Um estudo recente mostra que o Brasil possui mais de 100 milhões de hectares disponíveis para agricultura, ou seja, há terra suficiente para produzir. O Brasil tem o privilégio de ser um país rico em recursos naturais e temos a rara oportunidade de crescer de forma sustentável. É nossa responsabilidade desenvolver e preservar ao mesmo tempo. Envie uma mensagem agora, não deixe que eles acabem com o Código Florestal!

domingo, 16 de maio de 2010

MORTE ECOLOGICAMENTE CORRETA

Mesmo após a morte, as pessoas podem demonstrar uma postura ecológica. Os enterros naturais - aqueles que eliminam na medida do possível a utilização de caixões e produtos químicos nas técnicas de embalsamamento – estão ficando famosos no mundo, em especial nos Estados Unidos, e demonstram que morrer não é mais pretexto para poluir.
Segundo a empresa Green Burial Council, dedicada à promoção de enterros ecológicos, nos sepultamentos praticados nos EUA tradicionalmente são empregados a cada ano 82 mil toneladas de aço, 2,5 mil toneladas de bronze e cobre e 1,4 milhões de toneladas de cimento para manter os túmulos.
Outros dos problemas ambientais causados pelos enterros são os líquidos desprendidos pelos corpos. Os processos de embalsamamento supõem resíduos de até 3,1 milhões de litros de fluídos baseados em um componente que a Agência para a Proteção do Meio Ambiente dos EUA qualifica como 'provável agente cancerígeno'. Este líquido pode acabar se infiltrando nos lençóis freáticos, e além disso, oferecem riscos para os trabalhadores dos cemitérios, afirma a Green Burial Council.
Nos cadáveres, também se encontram em muitos casos obturações dentais de amálgama metálica, que são extremamente poluentes para o meio ambiente porque contêm mercúrio e, em determinados casos, marca passos, que levam acopladas pilhas elaboradas com elementos também muito prejudiciais para o meio ambiente. Outros serviços funerários como a tanatoestética - a arte de maquiar os mortos - utilizam pequenas porções de formol, um produto altamente tóxico.
Na construção de um caixão convencional de madeira maciça, é preciso uma árvore, enquanto com o papelão seria possível fabricar 100 caixões com o mesmo impacto ambiental. Na Europa, um milhão de árvores são cortadas anualmente para fabricar ataúdes convencionais, embora a madeira mais prezada para este fim seja o mogno, que demora 50 anos para crescer.
Opção Natural
A alternativa mais ecológica de enterro é voltar à terra de forma mais natural, sem caixão nem embalsamamento, uma opção que, por enquanto, nos EUA só é possível em alguns poucos cemitérios. Um enterro 'verde' também pode ser muito mais econômico para as finanças das pessoas próximas dos falecidos.
Enquanto em um funeral tradicional só o caixão de madeira pode custar US$ 8 mil, os enterros ecológicos custam entre US$ 300 e US$ 4 mil, dependendo do preço do solo do túmulo. Mas para aqueles aos que acham que ser enterrado sem caixão é algo muito extremo, uma boa opção são os caixões biodegradáveis.
As cremações, realizadas tradicionalmente em grande parte da Ásia e que entraram no mercado ocidental com muita reticência são, a cada dia, mais solicitadas. Mas as emissões de gases das incineradoras, principalmente pelos elementos tóxicos usados na fabricação dos caixões, também prejudicam o meio-ambiente.
A solução que algumas empresas oferecem, como a espanhola 'Limbo', é manter o caixão tradicional de madeira, mas com uma cápsula biodegradável em seu interior, que é a que se introduz no forno crematório. Esta cápsula é elaborada com derivados da madeira ou aglomerados e com fechaduras da própria madeira.
Para Jordi Requena, responsável da empresa 'Limbo', 'quando há um casamento se aluga um carro lindo, mas não se compra. O mesmo pode ser feito com o caixão, desta forma estaríamos evitando a contaminação e o desmatamento'.
A Limbo também comercializa urnas biodegradáveis para as cinzas, que não utilizam resinas e são elaboradas com sal e gelatina - que se desfazem na água - e terra. São novos modelos de urnas totalmente inofensivas para o meio ambiente, e ideais para famílias que optarem por jogar as cinzas do falecido no mar.
Para outros usos, a Limbo criou modelos específicos, entre eles urnas feitas com areia de praia ou fabricadas com terra vegetal à qual se incorpora uma semente de árvore, como antecipação da cadeia de retorno.
(Matéria extraída da página do Globo Rural - Editora Globo S.A)

terça-feira, 4 de maio de 2010

DE CADA 100 TONELADAS DE LIXO PRODUZIDAS NOS EUA, SÓ 11 SÃO RECICLADAS


Matéria exibida no Jornal Nacional - Rede Globo de Televisão - edição do dia 04 de maio de 2010.

sábado, 17 de abril de 2010

SÃO PAULO TESTA ÔNIBUS QUE LEVA BICICLETA

Desde o final da semana passada, circulam pela cidade de São Paulo os Bike Bus, ônibus especialmente adaptados para transportar bicicletas.
A ideia é da concessionária Sambaíba, cujos veículos circulam principalmente nas regiões norte e central da capital.
O projeto ainda não está oficialmente em teste – ou seja, os usuários ainda não podem usufruir do serviço. Porém carros vazios com as estruturas fixadas na frente do chassi, capazes de carregar duas bikes, já deram algumas voltas pelas ruas paulistanas.
A SP Trans informa que, como ainda não foi entregue oficialmente para testes, as linhas de atuação dos Bike Bus ainda não foram estabelecidas. Assim que lançado, no entanto, circulará primeiramente em linhas que passam perto de parques e ciclofaixas.
A Secretaria Municipal de Transportes tem planos de estudar a implantação em toda a frota da cidade caso o sistema seja aprovado pelos usuários.

ROBOPLANT: O ROBÔ QUE UM DIAPODE LIMPAR O TIETÊ

Se o projeto do artista plástico Gilberto Esparza chegar algum dia no Brasil, o Rio Tietê na cidade de São Paulo bem que poderia usar um pouco dos serviços do seu robô (se bem que tenho medo dele se transformar em um Megazord ao “beber” daquela água).
Segundo Esparza, o Nomadic Plants (nome oficial do robô, que significa Plantas Nômades em tradução livre) conta com um sistema baseado em energia microbiótica.
Esse sistema funciona da seguinte maneira: quando as plantas no seu corpo precisam ser alimentadas, o robô se move para alguma fonte de água. Ao chegar, ele absorve o líquido e um sistema filtra a água contaminada, decompõe seus elementos e cria energia a partir das microbactérias encontradas. A energia serve primariamente para alimentar os “circuitos cerebrais” do robô e o que resta é usado para manter vivas as plantas que vivem em simbiose dentro dele.
O robô fica em exibição na cidade de Gijón, na Espanha, até o dia 7 de junho.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

ECO4PLANET, O BUSCADOR ECOLÓGICO

Você usa o Google como busca padrão? Então, por que não trocar seu bookmark para o Eco4Planet? Este é um site que lança mão do mesmo mecanismo de buscas do Google, só que, a cada 50 mil pesquisas realizadas, uma árvore é plantada no Brasil.
É como se fosse o próprio Google, só que com um outro visual e com a vantagem do plantio das árvores. O site é todo preto, e isso gera uma economia de até 20% de energia se comparado a uma tela branca. Só para você ter idéia: se o mundo inteiro utilizasse esse buscador com a tela preta, seriam economizados cerca de 7 milhões de kilowats-hora em um ano, ou o mesmo que 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.
Você pode, ainda, baixar wallpapers ecológicos e ler o blog do projeto, que traz, todos os dias, vários posts referentes ao meio-ambiente. Se você gostou da dica, defina já o Eco4Planet como página inicial de suas buscas e ajude o meio ambiente. Você pode, também, colocar banners do Eco4Planet em seu próprio site, ajudando a espalhar, ainda mais, a notícia por aí. O planeta agradece!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

TECNOLOGIA VERDE

Talvez ainda não seja na próxima década que o mundo conquiste uma frota de veículos inteiramente sustentável, mas já contará com automóveis bem menos poluentes do que os atuais. O uso de sistemas que permitem maior rendimento dos motores ao mesmo tempo em que reduz o consumo energético do carro, além da abolição de componentes até então considerados importantes e insubstituíveis, somada à adição de materiais inovadores e recivláveis, permitiram que a indústria automotiva lançasse nos últimos anos tecnologias que transformaram por completo o mundo automotivo e sociedades inteiras. Basta ver o sucesso dos carros bicombustíveis no Brasil. Lançado no país em 2003 pela Volkswagen, o motor flex, como ficou conhecido, equipa hoje 88% de todos os carros vendidos por aqui e permite que o brasileiro escolha o combustível com que deseja rodar. Passamos, pois, a consumir um combustível renovável e com menores taxas de emissões de poluentes. Agora, a tecnologia está migrando para motocicletas e veículos comerciais pesados e off roads. 
     Se é ao meio ambiente que boa parte das mudanças tecnológicas beneficia, foi por causa dele também que os engenheiros chegaram até elas. Na última década, os níveis de emissões de poluentes permitidos pelo Proconve, no Brasil, fizeram com que a indústria buscasse alternativas para fazer com que os carros emitissem cada vez menos gases nocivos, como o monóxido de carbono ou o óxido de nitrogênio. 
     Só no ano passado, dezenas de empresas lançaram produtos de motores e compressores até rolamentos e freios, capazes de diminuir a queima de combustível e, assim, impedir a emissão de mais poluentes no ar.
     Segundo alguns fabricantes de autopeças e veículos, faltaram no país, nesses últimos anos, mais leis e programas como o de inspeção ambiental da cidade de São Paulo, para garantir que a busca por produtos mais sustentáveis fosse um compromisso de todos. Mas com ou sem incentivos governamentais,  o fato é que a indústria automotiva terá que achar produtos e tecnologias cada vez mais limpas. A Plascar, por exemplo, aboliu o uso de CFC (cloro-fluorcarbono) e HCFC - gases nocivos à camada de ozônio - em seus produtos em 1994. Hoje, a empresa é reconhecida no mercado pelas ousadia em lançar produtos confeccionados com matérias-primas naturais, como as fibras de coco, do bagaço da cana-de-açucar ou a juta, entre outras tantas, ou recicladas, como as garrafas PET.
     Mas, desenvolver e manter estudos permanentes para a busca de compnentes mais limpos não é nada barato. Geralmente os engenheiros das empresas que mantém esses projetos trabalham anos a fio antes de disponibilizar ao mercado um novo item; além disso, até que esses produtos conquistem o mercado, sua escala de produção é reduzidíssima, mais artesanal, exigindo uma mão de obra mais excessiva, o que impacta diretamente no custo final do produto. Vencida a etapa de lançamento, é a vez dos fabricantes de autopeças convencerem as montadoras a aplicar os novos ítens em seus carros e, por sua vez, a indústria precisará mostrar ao consumidor final os benefícios de se investir em produtos mais sustentáveis. Quando todos estiverem devidamente convencidos e a escala produtiva desses produtos subir, os preços cobrados por eles tendem a cair, assim como a poluição hoje derivada da indústria.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

SEGUNDA SEM CARNE

Segunda-feira: o início da semana é a data preferida das pessoas para fazer promessas e adotar novos hábitos. Começar uma nova dieta, se matricular na academia, iniciar um trabalho voluntário e, por que não, deixar de comer carne?
É exatamente essa a ideia da campanha “Segunda sem Carne”, promovida pela SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira, com o apoio da SVMA – Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo. A iniciativa foi lançada no início de janeiro, no Parque do Ibirapuera e contou com várias atividades interativas, projetadas, especialmente, para convencer os carnívoros convictos a mudarem seus hábitos alimentares.
Nos dias 3 e 4 de outubro, na marquise do Parque, será montado um caminho de tijolos coloridos que levam a quatro estações temáticas diferentes: meio ambiente, ética, saúde e novos sabores. Enquanto percorre a “trilha para uma vida mais saudável”, o visitante terá acesso a informações e receitas vegetarianas e poderá participar de várias atividades bacanas. Entre elas: exibição de filmes sobre o assunto, palestras, degustação de comida, oficina de compostagem doméstica, aulas de yoga e muito mais!
Depois do evento, a SVMA pretende divulgar a campanha em escolas, empresas, bares, restaurantes, mercados e consultórios de São Paulo, para ganhar cada vez mais adeptos. Além disso, para chamar a atenção, a SVB tem planos de fazer, em outros Estados brasileiros, a mesma “festa” que promoveu no Parque do Ibirapuera nos dias 2 e 3 de janeiro.
Entre os argumentos da organização para convencer as pessoas a deixarem de comer carne, pelo menos, uma vez por semana, estão:
– a diminuição do consumo do alimento previne, entre outras doenças, problemas cardiovasculares e alguns tipos de câncer e diabetes;
– a indústria da pecuária é responsável por 17% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa;
– cerca de 80% do desmatamento da Amazônia provem da pecuária;
– e segundo a FAO, atualmente, mata-se, em 15 dias, o mesmo número de animais que eram abatidos em um ano inteiro, na década de 50.
- Para se produzir cada quilo de carne, são necessários 2 a 3 quilos de alimentos vegetais, consumidos pelos animais abatidos.
Enfim, motivos não faltam para diminuirmos o consumo de carne e, se pararmos para pensar, não exige tanto sacrifício excluirmos o alimento do nosso cardápio durante, pelo menos, um dia da semana. Que tal aderir?

SPAM EMITE A MESMA QUANTIDADE DE CO2 QUE 2,4 MILHÕES DE CASAS


Segundo um estudo da empresa McAfee(http://www.mcafee.com/es/), os e-mails não solicitados que perturbam tantos usuários no mundo não apenas incomodam, mas também geram um enorme dispêndio de energia, e consequentemente, mais emissões de carbono.
Anualmente, estima-se que a energia utilizada para produzir, enviar e apagar spams chega a 33 bilhões de quilowats/hora, a mesma energia consumida por 2,4 milhões de residências nos Estados Unidos. Isso gera emissões de gases-estufa equivalentes às produzidas por 3,1 milhões de automóveis.
O mesmo estudo assegura que os filtros de spam economizam aproximadamente 135 terawatts/hora de energia por ano (ou seja, se não existissem os filtros, o problema seria ainda maior). Apesar disso, combater o spam na fonte é mais eficaz, já que anualmente o manejo de spam exige um quinto da energia consumida por uma empresa de médio porte.
A ICF International, a empresa que encomendou o estudo, calcula que a média de emissões associadas a uma mensagem de spam é de 0,3 gramas de dióxido de carbono.
Finalmente, grande parte do consumo de energia associado ao spam é gerado pelos receptores ao precisar apagar estas mensagens e procurar e-mails que foram filtrados por erro na pasta de lixo eletrônico. Isso representa 52% do “consumo-spam”.
Com este estudo, a McAfee espera manter em evidência o impacto do spam sobre o planeta, ajudando os encarregados de tomar decisões a enfrentar o problema com mais dados e informações.
Uma das soluções é instalar filtros melhores para tentar reduzir o tempo de gerenciamento do lixo eletrônico. Se todas as caixas de e-mail estivessem protegidas por um filtro, o desperdício de energia poderia ser reduzido em 75% Desta forma, também podemos reduzir uma parte das nossas “pegadas de carbono”.

sábado, 26 de dezembro de 2009

USP CRIA CENTRO PARA RECICLAR LIXO ELETRÔNICO

Se você tem algum computador aposentado em casa, nós temos sugestões de instituições sérias que podem dar um destino muito útil pra ele.
No ritmo em que a indústria de eletrônicos avança, com lançamentos cada vez mais frequentes, é natural que as trocas de aparelhos acabem deixando para trás um rastro de equipamentos ultrapassados, mas que ainda podem ser úteis para muita gente.
A Universidade de São Paulo montou um centro de reciclagem para diminuir esse problema e também evitar a ameaça que o lixo eletrônico representa para o meio-ambiente. Os computadores já foram vanguarda, já foram o futuro. Hoje, são vítimas do avanço da tecnologia. “A cada dia surgem novos produtos, mais atraentes, novos celulares, novos micros, e mesmo esses equipamentos não chegando ao final do seu ciclo de vida são substituídos por novos equipamentos”, explica Mauro Bernardes, da Divisão de Informática da USP. O lixo eletrônico não tem cheiro, não suja as mãos e tem uma aparência bem melhor do que o lixo convencional. Mas ele está repleto de substâncias como chumbo, mercúrio e cádmio que, se não tiverem um destino adequado, podem contaminar a natureza e prejudicar a saúde humana. O galpão que acaba de ser inaugurado na Universidade de São Paulo é uma tentativa de transformar toneladas de equipamentos velhos em algo útil de novo. Primeiro, eles passam por uma seleção. O que pode voltar a funcionar é consertado e vai para escolas carentes. O que não funciona é desmontado e separado. Plástico, ferro e vidro são vendidos para indústrias de reprocessamento. Antes de ir para as empresas de reciclagem, parte do material é prensada, para reduzir o volume e o custo do transporte, que é muito alto. Por exemplo, nove gabinetes de computador depois de prensados ocupam o espaço de apenas um. As únicas peças que vão para o exterior são as placas eletrônicas, que têm pequenas quantidades de ouro. O Brasil ainda não tem fábricas para reciclar esse material, uma realidade que a USP quer mudar. “É onde tem maior fonte de renda. O dinheiro da placa ficaria no Brasil e nós criaríamos uma nova indústria, novos empregos. Tem ganho financeiro, social e ambiental”, argumenta Tereza Cristina Carvalho, do Centro de Computação Eletrônica da USP.
O analista de sistemas Fernando Redigolo não pensou duas vezes. Encheu uma caixa de tralhas eletrônicas e doou para a reciclagem. “Tinha coisa que tinha dez anos pelo menos”, contou.
Alem do meio ambiente, quem gostou da iniciativa foi a mulher dele. “Ela agradece o espaço que tem em casa agora e antes estava ocupado por velharias. Só não posso acumular mais coisas senão eu arrumo briga de novo em casa”, disse.
O centro tem capacidade para processar dez toneladas de lixo eletrônico por mês, mas, por enquanto, só está recebendo material doado por alunos e funcionários da universidade. Se você tem algum computador aposentado em casa, nós temos sugestões de instituições sérias que podem dar um destino muito útil pra ele.
Doe o seu computador usado para o Comitê para Democratização da Informática e ajude a atualizar o futuro de alguém.
Conheça a rede nacional de reaproveitamento de equipamentos usados, recondicionados por jovens em formação profissionalizante.
O Cedir, da USP, começará a receber o lixo eletrônico da comunidade em 2010. Por enquanto, ele vai priorizar o tratamento do lixo eletrônico da USP.
G1 (Portal de Notícias da Rede Globo) - edição do dia 25/12/2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

QUEM DEVE CUIDAR DO PLANETA?

Um teólogo famoso, no seu melhor livro – Introdução ao Cristianismo – ampliou a conhecida metáfora do fim do mundo formulada pelo dinamarquês Sören Kirkegaard, já referida nesta coluna.Ele reconta assim a história: num circo ambulante, um pouco fora da vila, instalou-se grave incêndio. O diretor chamou o palhaço que estava pronto para entrar em cena que fosse até a vila para pedir socorro. Foi incontinênti. Gritava pela praça central e pelas ruas, conclamando o povo para que viesse ajudar a apagar o incêndio. Todos achavam graça pois pensavam que era um truque de propaganda para atrair o público.Quanto mais gritava, mais riam todos.O palhaço pôs-se a chorar e então todos riam mais ainda. Ocorre que o fogo se espalhou pelo campo, atingiu a vila e ela e o circo queimaram totalmente. Esse teólogo era Joseph Ratzinger. Ele hoje é papa e não produz mais teologia mas doutrinas oficiais. Sua metáfora, no entanto, se aplica bem à atual situação da humanidade que tem os olhos voltados para o país de Kirkegaard e sua capital Copenhague. Os 192 representantes dos povos devem decidir as formas de controlar o fogo ameaçador. Mas a consciência do risco não está à altura da ameaça do incêndio generalizado. O calor crescente se faz sentir e a grande maioria continua indiferente, como nos tempos de Noé que é o “palhaço” bíblico alertando para o dilúvio iminente.Todos se divertiam, comiam e bebiam, como se nada pudesse acontecer. E então veio a catástrofe. Mas há uma diferença entre Noé e nós. Ele construiu uma arca que salvou a muitos. Nós não estamos dispostos a construir arca nenhuma que salve a nós e a natureza. Isso só é possível se diminuirmos consideravelmente as substâncias que alimentam o aquecimento. Se este ultrapassar dois a três graus Celsius poderá devastar toda a natureza e, eventualmente, eliminar milhões de pessoas. O consenso é difícil e as metas de emissão, insuficientes.Preferimos nos enganar cobrindo o corpo da mãe Terra com band-aids na ilusão de que estamos tratando de suas feridas.Há um agravante: não há uma governança global para atuar de forma global. Predominam os estados nações com seus projetos particulares sem pensarem no todo.Absurdamente dividimos esse todo de forma arbitrária, por continentes, regiões, culturas e etnias. Sabemos hoje que estas diferenciações não possuem base nenhuma. A pesquisa científica deixou claro que todos temos uma origem comum pois que todos viemos da África.Consequentemente, todos somos coproprietários da única Casa Comum e somos corresponsáveis pela sua saúde. A Terra pertence a todos. Nós a pedimos emprestado das gerações futuras e nos foi entregue em confiança para que cuidássemos dela.Se olharmos o que estamos fazendo, devemos reconhecer que a estamos traindo. Amamos mais o lucro que a vida, estamos mais empenhados em salvar o sistema econômico-financeiro que a humanidade e a Terra.Aos humanos como um todo se aplicam as palavras de Einstein: “Somente há dois infinitos: o universo e a estupidez; e não estou seguro do primeiro”. Sim, vivemos numa cultura da estupidez e da insensatez. Não é estúpido e insano que 500 milhões sejam responsáveis por 50% de todas as emissões de gases de efeito estufa e que 3,4 bilhões respondam apenas por 7% e sendo as principais vítimas inocentes? É importante dizer que o aquecimento mais que uma crise configura uma irreversibilidade. A Terra já se aqueceu. Apenas nos resta diminuir seus níveis, adaptarmo-nos à nova situação e mitigar seus efeitos perversos para que não sejam catastróficos. Temos que torcer para que em Copenhague entre hoje e 18 de dezembro não prevaleça a estupidez mas o cuidado pelo nosso destino comum.
(JB - 7dez2009 - Leonardo Boff - TEÓLOGO)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

DÉCADA DE 2000 É A MAIS QUENTE DESDE 1850

Cientistas das Nações Unidas afirmaram, nesta terça-feira, que esta primeira década do século XXI é provavelmente a mais quente desde 1850, quando as temperaturas mundiais começaram a ser registradas.
A velocidade impressionante com que o gelo e a neve estão derretendo em várias partes do planeta, a gente vê na reportagem especial dos correspondentes Marcos Losekann e Paulo Pimentel.
Gota a gota. Litros e litros de água que um dia já foi gelo. Primeiro, filetes. Depois, rios. Por fim, lagos que nascem em locais inusitados.
O Imja, formado pelo degelo na cordilheira do Himalaia, é onde fica o Everest, o monte mais alto do planeta.
A imagem pode até ser bonita, mas o Imja não deveria estar aqui. Uma foto mostra que em 1956 ele não existia. A água que agora forma o lago ficava lá no alto, na forma de gelo.
“Pior não são os lagos”, explica o cientista. O problema é o nível do mar, pra onde corre a maior parte da água das geleiras derretidas. Os oceanos devem subir, em média, meio metro até 2050.
Se no topo do mundo, o gelo derrete, pior ainda nas montanhas mais baixas.
Na Rússia, vastidões geladas, que jamais ficavam descobertas, agora estão. Lagos glaciais são as últimas heranças do que já foi um mar de gelo. Fenômeno que preocupa no Polo Norte, onde a vida depende das geleiras.
Também na Austrália, onde o mar, em média 2ºC mais quente do que há 3 décadas, ameaça alguns dos maiores recifes de coral do planeta. Um drama universal, que não respeita fronteiras.
Na Europa, o problema é mais visível nos Alpes, onde as estações de esqui servem de ''termômetro''.
A cada inverno, as pistas estão localizadas em pontos mais altos, montanha acima, onde ainda existe neve.
Em busca desses redutos gelados, fomos conhecer Grenoble, no sudeste da França. O rio que corta a cidade é o primeiro sinal.
Costumava já estar parcialmente congelado nesta época do ano. Agora é só um rio, como outro qualquer. Rumo ao topo das montanhas que cercam a cidade, vamos conhecer o maior centro de medição de neve da Europa.
Nos últimos 50 anos, a temperatura média aqui nesta região dos Alpes franceses aumentou quase 2ºC. E isso, obviamente, refletiu na neve. Mais calor, menos gelo. A última vez em que a neve cobriu réguas de 3 metros de altura foi em 1970. De lá pra cá, foi baixando, baixando. Este ano, por enquanto, mal chega a meio metro. E se continuar desse jeito, no auge do inverno, não deve passar dos 90 centímetros.
O sub-chefe do Centro, Jean-Louis Dumas, afirma que a medição feita há 5 décadas não deixa dúvida: “A diminuição das nevascas, ano a ano, é lenta mas regular. Os gráficos mostram o declínio constante”.
Jean-Louis constata que o aumento médio da temperatura na terra é diretamente relacionado à diminuição da neve.
“Não arrisco culpar somente as pessoas”, diz ele. “Sabemos que os degelos também podem ser naturais e cíclicos. O que é certo é que o homem, ao descuidar do meio ambiente, pode estar contribuindo para esse fenômeno''.
Mesmo na Groelândia, região que pertence à Dinamarca e que tem tirado vantagem do degelo, as mudanças climáticas assustam.
Na terra que não tinha um palmo sequer descoberto de gelo, nem mesmo no verão, agora sobram extensas áreas nuas para a exploração de petróleo e minério.
Mas a pesca, que mata a fome da maioria da população, já não rende como antes. “Ganhamos algumas coisas com o degelo”, diz o pescador. “Mas perdemos muito também. Hoje em dia, os poucos peixes que conseguimos pescar têm menos da metade do tamanho de 15, 20 anos atrás.
O número de turistas também diminuiu”.
“Eles vinham ver os icebergs colossais que flutuavam há poucos quilômetros da costa”, diz um empresário. “Costumavam ser até 20 vezes maiores do que os que sobraram”.
Se contentar com o que sobrou, aceitar a sorte, inocentar o homem. Ou assumir parte da culpa e lutar para frear o aquecimento global?
Respostas que a humanidade espera dos líderes mundiais, que já se reuniram pra tratar do assunto no Rio, em 92, em Kioto em 97. E que agora, novamente, se juntam em Copenhague. A natureza pode não dar uma nova chance.
(G1 - Portal de Notícias da Globo - edição do dia 08/12/2009)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

MARIETA


Esse cartoon foi uma colaboração de Marcia Savio, de São Paulo (SP) 

A MODA É NÃO DESPERDIÇAR

Qualquer forma de desperdício está fora de moda. Pequenas providências ajudam a reduzir os custos com alimentação, melhorar a qualidade do cardápio, cuidar do planeta, além de fazer com que nos sintamos pessoas melhores:
- Comprar bem: O melhor é fazer uma lista de compras que inclua sempre alimentos da época, pois tem melhor qualidade e preço.
- Prazo de validade: Prestar atenção nos prazos de validade dos produtos, calculando a quantidade correspondente ao tempo de vida de cada tipo. Prestar atenção também na qualidade do que está em oferta, pois tende a ser produto com menor vida útil pela frente.
- Alimentos regionais: São normalmente mais frescos e baratos. Além disso, requerem menos transporte - o que provoca menos aquecimento da atmosfera, pelo gasto menor de energia.
- Cardápio da semana: O maior desperdício doméstico verifica-se em frutas, legumes e verduras. Planejar as refeições antes de ir ao supermercado permite comprar apenas o necessário e suficiente.


PAPEL DO GOVERNO

Papéis, envelopes,blocos de anotações, formulários e cartões de visita da prefeitura de Curitiba estão sendo substituídos por um papel produzido de bagaço de cana-de-açucar. Além de dispensar o corte de árvores, o papel custa em média 25% menos do que o convencional. No início utilizada somente na Secretaria do Meio Ambiente da cidade, a novidade deverá estar, até o final de 2010, em todas as secretarias municipais.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

REPELENTE DE MOSQUITOS



Cravos espetados em limão afastam os mosquitos. Um repelente eficiente, barato e ecologica-mente correto, já que não utiliza produtos químicos ou qualquer gás poluente, como o CFC.
O limão, quem diria, tão apreciado nas caipirinhas, não tem o mesmo prestígio entre os mosquitos. Aliado ao cravo, ajuda-nos a combater o Aedes Aegypt.
Faça como na foto. Enterre alguns cravos em meio limão. Faça isso com 3 ou 4 limões e espalhe pela casa, principalmente à noite. O efeito dura enquanto o limão estiver bom.
Mais uma arma para afastar os mosquitos e se prevenir contra a dengue.
Quem nos enviou essa contribuição foi Jurandir Guedes, de Santos (SP). Vejam o que ele escreveu: "Esta receita de repelente de mosquitos conheço-a há vários anos e dá resultado. Experimentem porque está ao alcance de todos. Eu costumava usar principalmente nas mesas de cabeceira à noite.  Posso garantir que funciona mesmo. O cravo-da-índia, espalhado por superfícies, é também muito utilizado para afastar formigas. Contra mosquitos era novidade, até que experimentei e fiquei admirado com os resultados."

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RECEITA DE ECONOMIA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE : SABÃO CASEIRO


Depois de usado, o óleo de cozinha pode ter dois destinos: dar uma enorme dor de cabeça e prejuízo para o seu bolso e para o meio ambiente ou se transformar em economia e, eventualmente, em receita extra.
O primeiro caso ocorre quando você simplesmente descarta o óleo doméstico nos ralos e vasos sanitários. O acúmulo de gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta.
No segundo caso, está transformar esse mesmo óleo em sabão, por exemplo. O sabão pode ser feito em casa mesmo ou enviando a empresas que o transformam em produto de limpeza ou biodiesel.
A seguir, uma receita de sabão, enviada para nós, juntamente com esta matéria, por Estela, de Araras (SP). Trata-se, segundo a Estela, de uma receita de família, usada há muito tempo e o resultado é "um sabão maravilhoso, que faz muita espuma e não tem cheiro".

Ingredientes:
- 5 litros de óleo usados e coados
- 1 litro de soda cáustica liquida
- 1 detergente de sua preferência
- 200 ml de amaciante de roupa
- 250 ml de sabão em pó

Preparo:
Misture tudo muito bem com uma colher de pau. Coloque em caixinhas de tetra pack (6 caixinhas).
Deixe secar por aproximadamente 30 horas e corte em barras.

sábado, 21 de novembro de 2009



O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido, que não foi nem "Billie Jean", nem "Beat it", e sim a ecológica "Earth Song", de 1996.
A letra fala de desmatamento, sobrepesca e poluição, e, por um pequeno detalhe, talvez você nunca teve a oportunidade de assistir na televisão. O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clipe...
Ou seja, o que não passa nos EUA, não passa no resto do mundo. Só mostram o que lhes interessa, e só assistimos o que eles querem. Veja, então, o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson.
Filmado na África, Amazonia, Croácia e New York.

domingo, 27 de setembro de 2009

À PROVA DE PICA-PAU

Numa época em que tanto se fala em desmatamento, um celular de madeira pode parecer politicamente incorreto, mas este não é o caso do Touch Wood, da operadora de telefonia japonesa NTT Docomo, ainda sem previsão de lançamento. Desenvolvido em conjunto pelas empresas Sharp, Olympus e por um projeto de relorestamento chamado "More Trees" (ou "Mais Árvores", na tradução para o português), o aparelho é feito a partir da madeira excedente das operações de desbaste (podas para estimular o crescimento) da provincia de Kochi, no Japão. Protegido contra insetos, mofo e água, o Touch Wood ainda tem um toque de originalidade, em função da cor e das fibras da madeira. Será que as pessoas trocarão menos seus aparelhos se esta moda pegar?

SAPATO PARA MONTAR

E quem foi que falou que você não pode brincar de sapateiro tendo como principal amigo o planeta? A idéia é da Simple Shoes, uma marca americana de sapatos que bate no peito, orgulhosa, ao dizer que é 100% ecológica - da cola à base de água ao algodão orgânico, do couro certificado às embalagens, feitas de papel reciclado, tudo como manda o figurino verde. A botinha batizada de Stitch It (algo como Costure-a) vem em estado bruto, ou seja, uma sola de borracha presa a um pedaço de camurça com pequenos furos nas extremidades. Com a ajuda de um manual de instruções, DVD com passo-a-passo, dedal, linhas e agulhas de costura, é só mandar bala e colocar nos pés. Interessou? Então é só consultar o site: www.simpleshoes.com

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


Do autor Carlos Ruas do site Um Sábado Qualquer

BALEIA CIBERATIVISTA

Em tempos de causas ambientais sem fronteiras, o ativismo digital é uma opção eficiente para quem quer participar de mobilizações que dizem respeito a todos nós, mas estão em territórios do outro lado do planeta. Exemplo disso é a campanha lançada pelo Greenpeace para pedir o fim definitivo da caça às baleias no Japão. Você entra no site www.send-a-whale.com, cria um origâmi customizado, escolhe um nome e um lema para a sua baleia, assina a petição que será entregue ao primeiro-ministro japonês e acompanha a viagem do animal mar adentro até a Terra do Sol Nascente. Lúdico e engajado.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

AQUECIMENTO GLOBAL = PEDRAS NOS RINS

O aquecimento global não afeta só o ambiente. Segundo um estudo publicado nos EUA, temperaturas mais altas acentuam a desidratação, levando a cálculos renais. Se as piores previsões se concretizarem, com o aumento de 5ºC nos próximos 50 anos, deve dobrar o número de pessoas com pedras nos rins.

ADUBO NATURAL

Que tal transformar o lixo orgânico da sua casa em adubo para as plantas? Essa é a proposta do projeto Minhacasa, criado por um grupo de ambientalistas de Brasilia. Além de oferecer palestras e cursos em escolas e comunidades, a ONG comercializa um kit de minhocultura para compostagem de restos de comida e poda de jardim que pode ser usado até em apartamentos. É simples: os resíduos depositados nas caixas alimentam as minhocas, que levam cerca de 50 dias para transformar o material em húmus. Tudo sem deixar mau cheiro ou exigir contato direto com os bichinhos. O kit tamanho G (60x45x60cm) custa R$275 e serve uma família de quatro pessoas. O site da ONG é http://www.minhacasa.com/

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sábado, 29 de agosto de 2009

FRALDAS DO BEM II - DICAS PARA LAVAR FRALDAS DE PANO

- Separe um balde especialmente para depositar as fraldas sujas. Cada uma deve ser enxaguada na torneira para tirar o grosso e vai para o molho. Uma sugestão é adicionar uma colher de sopa de vinagre branco a 10 litros de água, o que evita o mau cheiro;
- Prefira sabão de coco para lavar as fraldas. Produtos químicos como sabão em pó comum, amaciante e alvejantes podem causar alergia na criança;
- Apesar de muitas mães terem o costume de ferver as fraldas, esse hábito não é necessário. Fora do trato urinário, as bactérias não sobrevivem e, portanto, não causariam risco ao bebê;
- Evite passar as fraldas a ferro com muita freqüência, pois elas podem começar a desmanchar. Além disso, calor do ferro nada tem a ver com a eliminação das bactérias.

Fontes: Site Baby Slings e Amilton Robledo, pediatra do Hospital São Camilo

sexta-feira, 10 de julho de 2009


CULTIVO DOMÉSTICO DE ALIMENTOS

Poucos imaginam, mas plantar e colher alimentos frescos, livres de agrotóxicos, pode ser uma realidade para todas as pessoas. Com um pequeno espaço de terra, adubos, sementes e luz natural, é possível plantar legumes, verduras e temperos. Cultivar hortaliças é uma excelente maneira de expandir a conscientização de sustentabilidade e de hábitos saudáveis, além de distrair a mente e ajudar a minimizar o estresse diário. E você pode, ainda, utilizar parte do lixo orgânico de sua casa para adubar o solo: é só separar o pó de café usado, as cascas de ovos, legumes e frutas num recipiente, recobrindo com igual quantidade de serragem ou terra, para evitar o mau cheiro, sobrepondo as camadas, tampar e deixar por cerca de duas ou três semanas para que a mistura forme a compostagem que será usada em canteiros de flores ou hortaliças.

domingo, 14 de junho de 2009

PROMOVENDO A RECICLAGEM DE PILHAS E BATERIAS

O Brasil já recicla volumes expressivos de papel, plástico, vidro, alumínio, ferro e outros materiais. Contudo, reciclar pilhas e baterias esgotadas ainda não é uma prática comum entre nós. Descartá-las de forma incorreta é extremamente perigoso, pois os metais pesados existentes em seu interior não se degradam e são nocivos à saúde e ao meio ambiente.Lançado em dezembro de 2006, o Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias, Papa-Pilhas, recolhe pilhas e baterias portáteis usadas e se encarrega de sua reciclagem. Assim, contribui para uma adequada disposição desses materiais, cujos resíduos tóxicos representam um risco ao meio ambiente e à saúde publica. O programa quer conscientizar as pessoas sobre a necessidade de dar uma destinação correta a esses materiais, reduzindo a quantidade de pilhas e baterias lançadas inadequadamente no meio ambiente. Os coletores do Papa-Pilhas estão presentes nas agências do Banco Real. A reciclagem é feita por uma empresa especializada e licenciada para realizar esse trabalho. O Banco Real é responsável pelos custos de coleta, transporte e reciclagem dos materiais. Encontre a agência mais próxima de você. Entre em contato para confirmar se ela já tem o coletor Papa-Pilhas e leve até lá as pilhas e baterias usadas em sua casa ou escritório. Lembre-se: como determinado pela legislação ambiental (Resolução Conama 257 de 30/06/1999), pilhas e baterias com peso superior a 500 gramas ou dimensões maiores que 5 cm x 8 cm devem ser devolvidas ao local da compra ou encaminhadas diretamente ao fabricante. O mesmo deve ser feito com baterias de chumbo ácido de qualquer tamanho, usadas em motocicletas, alarmes, celulares rurais e automóveis.

RECICLAR = VIDA


- Reciclar uma tonelada de papel evita o corte de 54 pinheiros e 34 eucaliptos.
- Com uma tonelada de papel reciclado economizam-se 2,5 barris de petróleo, 98 mil litros de água e 2.500 kw/h de energia elétrica.
- Estima-se que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo.
- A reciclagem do óleo de cozinha é, também, de suma importância: um litro de óleo de cozinha despejado na pia esgota o oxigênio de um milhão de litros de água! Para descartá-lo corretamente, o ideal é armazenar o resíduo numa garrafa pet ou outro recipiente com tampa e levar até o ponto de entrega voluntária mais próximo. A ONG Instituto Triângulo, de São Paulo, instala pontos de entrega em condomínios e escolas. É só entrar em contato e solicitar o serviço. Em cidades que não tem coleta organizada, o óleo deve ser separado e colocado junto com o lixo orgânigo recolhido pela prefeitura. Anote o site da ONG: www.triangulo.org.br
- A reciclagem de uma latinha de alumínio chega a economizar energia suficiente para manter uma lâmpada de 100 W acesa por quatro horas.

 

IDÉIA INTELIGENTE


Ao usarmos a energia elétrica para aparelhos eletrônicos e lâmpadas também emitimos CO2, um dos principais gases do efeito estufa. Atitudes simples como trocar lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes e puxar da tomada os aparelhos que não estão em uso reduzirá a conta de energia elétrica e as emissões de CO2 na atmosfera.

BOM EXEMPLO

As sacolas plásticas estão sumindo dos caixas dos supermercados de Xanxerê, SC. É que, desde abril, a prefeitura e 30 lojistas lançaram uma campanha, pioneira no Brasil, para incentivar a população a levar às compras sua própria sacola reutilizavel. A antiga opção ainda continua disponível, mas custa R$0,50 o pacote com cinco unidades. Não é necessário comprar o modelo da campanha. Importante mesmo é o consumidor perceber que existem alternativas mais ecológicas para a segunda embalagem dos produtos. No primeiro mês da iniciativa, o resultado foi animador: o consumo de sacolinhas caiu de mais de 1 milhão para menos de 100 mil unidades por mês.